A obra recolhe conferências e ensaios escritos por Leonardo Coimbra entre 1917 e 1934 sobre a Revolução Russa e o regime soviético. O autor analisa a transformação política, social e cultural da Rússia pós-1917, confrontando-a com a permanência antropológica do “homem de sempre”. Aborda temas como o materialismo dialéctico marxista, a supressão da propriedade privada, a colectivização agrária, a perseguição religiosa, a educação ideológica e o culto da personalidade. Critica o totalitarismo bolchevique como negação da liberdade criadora e da dignidade espiritual, mas reconhece a energia histórica do projecto comunista. Defende que a Rússia soviética revela, em escala extrema, as contradições do homem moderno: vontade de poder absoluto versus aspiração à transcendência. A análise alterna entre descrição factual dos acontecimentos e reflexão filosófica sobre a tensão entre revolução e tradição, Estado e pessoa, matéria e espírito.
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