Aos dez anos estava alistado na célula comunista do seu bairro. Apoiou o levantamento de outubro de 1934 e conheceu a prisão durante a Guerra Civil espanhola. Um dos seus irmãos foi fuzilado por se negar a revelar o seu paradeiro. Mudou-se de Oviedo para Madrid com intenção de ganhar a vida como escritor. Conheceu Camilo José Cela e outros escritores. Não gostou da vida boémia. Regressou às Astúrias e mais tarde ingressou na Legião Estrangeira; finalmente começou a trabalhar numa loja de peixe: a daquele que se poderia tornar no seu sogro.
Este é o esboço da vida de Carlos Martínez Martínez (1920-2000) até que descobre Deus. A sua existência começa a mudar em todas as ordens. Inicia a procura de alternativas e vai encontrando pedaços de respostas.
Depois da morte de São Josemaria Escrivá de Balaguer, fundador do Opus Dei, Carlos Martínez profundamente impressionado com a morte de quem tanto influiu na sua existência, começa a escrever as suas recordações que quase vão constituir uma autobiografia.
Estes escritos formam a matriz do que oferecemos ao leitor e, com frequência, transcrevem-se tal e como saíram da sua mão: preferimos que sobressaia o valor testemunhal sobre o formal.
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